Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Krieck, André Massahiro Teramoto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182424
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Resumo: |
O transplante de células tronco mesenquimais (CTMs) em doenças articulares vem se demonstrando eficaz. O objetivo desse estudo foi avaliar a resposta imune de repetidas aplicações intra-articulares de CTMs alogênicas e a imunogenicidade destas, utilizando ensaios de microcitotoxicidade para avaliar as respostas de anticorpos citotoxicos dependentes de complemento. Quinze equinos adultos foram distribuídos aleatoriamente entre três grupos. Seis animais no grupo ALO onde articulações hígidas receberam CTMs alogênicas, seis no grupo ALO LPS em que as articulações foram previamente inflamadas, pela indução experimental da sinovite com 0,5ng de LPS e três animais no grupo AUTO que foi mantido como controle negativo e receberam CTMs autólogas. Foram realizadas 2 aplicações na mesma articulação de células tronco mesenquimais derivadas de membrana sinovial com intervalo de 4 semanas. Foram colhidas amostras seriadas nos 3 dias após cada aplicação e a cada 7 dias por 8 semanas do liquido sinovial para análise e soro sanguíneo para os ensaios de microcitotoxicidade e exame ultrassonográfico para avaliar efusão articular através da distancia entre a superfície do talus e a capsula articular. Para análise estatística foi utilizado os testes Two Way Repeated Measures ANOVA e teste Turkey's. Foi evidenciada uma reação inflamatória moderada pelo aumento da celularidade do liquido sinovial após as aplicações. Também, foi observado que após a segunda aplicação alogênica, as articulações apresentaram efusão até 28 dias após aplicação quando comparada às aplicações autólogas e em relação à primeira aplicação alogênica. Foi observada a produção de anticorpos citotóxicos a partir de 7 dias em 2 animais do grupo ALO atingindo pelo menos 80% de morte celular e no grupo ALO LPS 3 animais. No grupo AUTO não foi observada a produção de anticorpos citotóxicos. Portanto os resultados demostraram que as CTMs alogênicas foram capazes de desencadear respostas de anticorpos citotóxicos especificos contra as CTMs doadoras, além de elucidar o aumento do infiltrado celular nas articulações sinoviais, assim, as respostas imunes poderiam impactar negativamente na longevidade, na viabilidade e na eficácia celular sendo estes resultados relevantes para utilização das CTMs injetadas no ambiente articular. Desta forma, a terapia de CTMs alogênicas deve ser empregada com cautela, principalmente em repetidas aplicações na mesma articulação, para assim se obter melhor potencial biológico desta terapia. |