Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Samanta Colhado [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93255
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Resumo: |
O presente trabalho visa observar e entender as teorias e práticas das mulheres anarquistas atuantes no movimento operário paulistano durante a Primeira República (1889 – 1930), buscando suas especificidades e práticas em comum aos movimentos anárquicos de outras localidades e objetivando mostrá-las como sujeitos históricos. Para tal não há como deixarmos de analisar o anarquismo em suas variadas facetas, como o anarco-comunismo e o anarco-coletivismo, assim como seus principais teóricos, considerados clássicos, como Bakunin, Kropotkin e Malatesta e outros anarquistas paulistanos do sexo masculino, com os quais essas mulheres dialogaram direta ou indiretamente. Também analisaremos o contexto histórico paulistano da Primeira República, período marcado pela imigração européia, intensa urbanização e industrialização – fundamentais para o desenvolvimento do movimento operário anarquista aqui analisado -, bem como as libertárias de fora do país que influenciaram enormemente o pensamento das libertárias por aqui. Fizemos isso através da análise de textos e relatos das mulheres libertárias, como Izabel Cerruti e Iza Rutt nos jornais anarquistas da época (“A Terra Livre”, “A Plebe” e “O Internacional”), das memórias das militantes libertárias, como Emma Goldman, Louise Michel e Maria Lacerda de Moura e da “Revista Renascença”, editada pela última |