Uma peça no processo de luta: teatro operário anarquista em São Paulo na Primeira República e resenha crítica da peça A Bandeira Proletária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Moraes, Artur Mattar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27155/tde-26122019-105510/
Resumo: Este trabalho debate a organização do tempo livre de parte da classe trabalhadora imigrante na Primeira República (1889-1930), com foco na produção teatral dos operários e operárias anarquistas, buscando observar sua forma de produção; suas criações dramatúrgicas, sua relação com o público e seu contexto histórico, político e econômico. Como exemplo, analisou-se a peça A Bandeira Proletária, escrita por Marino Spagnolo, que, entre outras coisas, debate a necessidade de instrução e disciplina dos trabalhadores frente ao seu processo de luta. A análise desta dramaturgia apontou contradições entre estrutura e conteúdo e considerou os temas debatidos pelo autor com relação ao pensamento dos teóricos de linha libertária. Nas considerações finais, estabeleceu-se uma relação entre a experiência do teatro anarquista do final do séc. XIX e começo do séc. XX e o teatro militante produzidona atualidade.