Os libertários do Rio: visões do Brasil e dilemas da auto-organização na imprensa anarquista da Primeira República
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17362 |
Resumo: | O presente trabalho investiga a atuação dos libertários no Rio de Janeiro da Primeira República, tomando como material de pesquisa um conjunto de periódicos anarquistas editados na cidade entre 1903 e 1919. A intensa atividade desenvolvida pelos militantes libertários daquele período pode ser organizada em duas frentes: por um lado, se envolveram na criação de dezenas de publicações que constituem a imprensa anarquista e, por outro, fundaram centros culturais e associações de classe. Considerando que a relação entre anarquismo e imigração europeia, ainda que importante, tem sido por vezes sobrevalorizada pela literatura especializada, buscamos explorar algumas conexões entre o anarquismo e contexto político-intelectual brasileiro. Assim, inserimo-lo dentro de uma sequência histórica dos radicalismos políticos no Brasil, e abordamos a relação com o positivismo para reconstituirmos as suas visões sobre a sociedade brasileira do pós-abolição. Analisando textos de avaliação do movimento operário, enquetes, balanços de greves e outras mobilizações, procuramos recuperar como os próprios anarquistas pensaram os principais problemas e dilemas que encontravam para a auto-organização e emancipação dos trabalhadores – o que traz para o primeiro plano a forma como eles enxergavam não apenas o Estado, mas a própria sociedade. |