Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Lima, Pedro Alcântara de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104348
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Resumo: |
A implantação de uma colônia agrícola causa mudanças significativas no espaço por ela ocupado, sobretudo quando essa implantação acontece em uma área ainda coberta por vegetação natural. A Colônia Agrícola Nacional de Dourados CAND, implantada à partir de 1950, no sul do então estado de Mato Grosso, causou alterações profundas na paisagem local, principalmente mudanças ambientais. A vegetação original foi retirada, lavouras e pastagem foram implantadas, formaram-se povoados que rapidamente se transformaram em cidades sedes de municípios. Nos primeiros anos de colonização, a economia, baseada, sobretudo, na agricultura e na extração de madeira, movimentou o comércio e mostrou um certo dinamismo para a região. Num segundo momento, o esgotamento dos recursos naturais provocou decadência da lavoura em parte da área, onde predominam os solos Latossolo Vermelho distrófico (LVd) e Argissolo Vermelho (PV). A presente pesquisa pretendeu analisar esse processo de colonização nos municípios de Fátima do Sul, Glória de Dourados e Deodápolis, os três oriundos da área de colonização da CAND. Partiu-se da hipótese de que o modelo de colonização implantado nessa região não cumpriu com o seu objetivo, que era o de fixar a população na área, e acabou provocando graves problemas de degradação do meio ambiente, o que foi confirmado pelos resultados do estudo. |