Efeito da deficiência de magnésio na dieta sobre a densidade e o metabolismo ósseo ao redor de implantes com osseointegração estabelecida: estudos em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Belluci, Marina Montosa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96190
Resumo: Introdução: O magnésio (Mg+2) é essencial para a vida, sendo importante em reações enzimáticas de vários tipos celulares, além de ter um papel importante no tecido ósseo e na homeostase mineral, podendo afetar diretamente a função das células ósseas e a formação da hidroxiapatita. O entendimento de fatores associados à modificação do metabolismo ósseo é de extremo interesse na reabilitação oral com implantes osseointegrados. O contato íntimo entre o metal do implante e o tecido ósseo é fundamental para o sucesso desta forma de tratamento. Diversas alterações sistêmicas, dentre elas a deficiência de Mg, podem representar um risco à osseointegração, podendo afetar a remodelação e diminuir o contato osso-implante. Objetivo: Avaliar, em animais com diferentes idades, o efeito da deficiência de magnésio na dieta sobre o metabolismo ósseo ao redor de implantes de Ticp (titânio comercialmente puro) com osseointegração estabelecida Material e Método: Foram utilizados 90 ratos machos, divididos em 2 grupos de acordo com a idade, sendo constituídos por animais jovens (60 dias) e adultos (150 dias). Após adaptação ao ambiente do biotério, todos os animais foram submetidos à cirurgia de instalação dos implantes nas tíbias direita e esquerda (dia 0). Decorrido um período de 60 dias, necessário à osseointegração dos implantes, os animais de cada grupo foram então subdivididos em 3 subgrupos conforme a dieta que iriam receber (dieta padrão, dieta com redução de 75% do magnésio necessário diariamente e dieta com redução de 90% do magnésio necessário diariamente), a qual foi administrada por mais 90 dias para instalação da deficiência mineral. No período de 24 horas antes do sacrifício foram coletadas amostras de urina. Após o sacrifício, foram coletadas amostras de soro para determinação da concentração de magnésio (Mg) e cálcio (Ca).