Efeito da dieta com deficiência de magnésio sobre a manutenção da osseointegração de implantes de titânio: análise radiográfica, densitométrica e de torque reverso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Landázuri del Barrio, Ricardo Andrés [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96175
Resumo: A deficiência de magnésio (Mg) na dieta pode ser considerada um fator de risco para o desenvolvimento de osteoporose. A diminuição de Mg na dieta está relacionada à perda de massa óssea em humanos; e em animais, estudos têm demonstrado osteopenia, crescimento ósseo anormal e fragilidade esqueletal. Este estudo avaliou a influência da deficiência de Mg na dieta em ratos jovens e adultos sobre o torque de remoção de implantes e sobre a densidade óssea e radiográfica ao redor de implantes osseointegrados instalados na tíbia dos ratos. Noventa ratos Holtzman foram separados em 2 grupos (n=45; 180 gr - animais jovens/ n=45; 360 gr - animais adultos); cada animal recebeu um implante em cada metáfise tibial. Após a osseointegração dos implantes (60 dias), os dois grupos de animais foram sub-divididos em três grupos: grupo Controle (CTRL, n=15), grupo de deficiência de Mg de 75% (Mg1; n=15) e grupo de deficiência de Mg de 90% (Mg2; n=15). Após 150 dias da instalação dos implantes, todos os animais foram sacrificados. Foram coletadas amostras de sangue e urina, realizada a densitometria óssea das vértebras lombares (L2, L3 e L4) e do fêmur, realizada a densidade óssea radiográfica e mensuração da espessura da cortical óssea, além do teste biomecânico de torque de remoção dos implantes. A análise densitométrica (vértebras lombares e fêmur) e os valores da concentração plasmática e urinária de Mg confirmaram o comprometimento sistêmico dos animais, mostrando valores menores de densidade óssea para os grupos Mg1 e Mg2. A análise da densidade radiográfica demonstrou alterações no osso cortical e medular dos grupos Mg1 e Mg2. A análise da espessura da cortical óssea demonstrou alterações na espessura do osso cortical, apresentando valores menores nos grupos Mg1 e Mg2.