Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Pierri, Isabella Gonçalves |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/254349
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Resumo: |
Sulco vocal constitui uma imperfeição do epitélio de cobertura das pregas vocais, formando uma depressão longitudinal que corre paralela à borda livre, podendo comprometer drasticamente a lâmina própria no local. Os sintomas vocais mais comuns são rouquidão, fadiga e esforço vocal. Há lacunas na literatura quanto aos dados epidemiológicos, clínicos e de etiologia, bem como quanto ao tratamento mais eficaz. Objetivos: 1) Realizar revisão descritiva extensa da literatura sobre sulco vocal; 2) Realizar um estudo clínico retrospectivo analisando dados demográficos, sintomas vocais, achados endoscópicos e de análises vocais perceptivas e acústicas dos pacientes com diagnóstico de sulco vocal; 3) Analisar os resultados dos tratamentos cirúrgicos desses pacientes por meio dos parâmetros vocais (perceptivos e acústicos) pré e pós-operatórios, bem como a técnica cirúrgica utilizada. Métodos: para o trabalho de revisão foi realizada uma revisão da literatura nas principais bases de dados (Pubmed, COCHRANE, Embase, LILACS, SciELO e Web of Science, Scopus) utilizando as palavras “sulcus vocalis; laryngeal sulcus”. Foram abordados conceitos sobre etiologia, classificação, aspectos epidemiológicos, sintomas vocais, métodos de diagnósticos e tratamentos. Para o estudo clínico retrospectivo, foi realizada análise de dados demográficos, sintomas vocais, achados videolaringoestroboscópicos, análises vocais (perceptivo-auditivas e acústicas) e tempo máximo de fonação, dos pacientes com sulco vocal atendidos nos ambulatórios de distúrbios da voz do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Em um segundo momento, foram identificados os pacientes que haviam sido submetidos à microcirurgia de laringe e analisados os registros pré e pós-operatórios das análises vocais perceptivo-auditivas (escala GRBAS) e acústica computadorizada, bem como cálculo do tempo máximo de fonação (TMF) e técnica cirúrgica utilizada em cada caso. Resultados: Foram incluídos 60 pacientes com diagnóstico confirmado de sulco vocal (39 mulheres e 21 homens), idade média 45 anos, sintomas crônicos de rouquidão, fadiga vocal e cansaço ao falar. Sulco tipo II (90%), tipo III (10%), em 23% dos casos houve associação do sulco com outras lesões benignas, especialmente pólipos vocais. As avaliações vocais mostraram disfonia de grau leve a moderado, rugosidade e soprosidade da voz, tempo máximo de fonação em torno de 10 segundos, valores elevados de jitter, PPQ e SPI. Foram submetidos à microcirurgia de sulco vocal 22 pacientes (14 mulheres e 8 homens) por diferentes técnicas e as avaliações vocais pós-operatórias mostram diminuição nos escores do GRBAS, aumento dos valores do TMF e diminuição dos valores do SPI. Os demais parâmetros acústicos mantiveram-se inalterados. Conclusões: As vozes dos pacientes com sulco vocal caracterizam-se por disfonia de grau leve a moderado, rugosidade e soprosidade, frequência fundamental elevada (especialmente em homens). O tratamento cirúrgico promove melhora das qualidades vocais, aumento do tempo de fonação, diminui a soprosidade porém mantém algum grau de disfonia, indicando reparação incompleta da mucosa de cobertura das pregas vocais. Palavras-chave: Distúrbios da voz, Disfonia, Rouquidão, Sulco vocal, Sulco laríngeo, Videolaringoscopia |
