Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SOARES, Alex Bruno |
Orientador(a): |
LUCENA, Jonia Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17247
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Resumo: |
O sulco vocal é definido como uma depressão longitudinal na prega vocal paralela à sua borda livre. Sua característica vocal mais marcante é a soprosidade da voz, que decorre de um fechamento incompleto da glote. Outro parâmetro vocal seria a aspereza, pela diminuição da vibração da onda mucosa na prega vocal. Aspectos acústicos vocais, como a frequência de voz, jitter e shimmer podem estar alterados também em indivíduos com sulco vocal. Os estudos de avaliação de voz em indivíduos com sulco vocal, em geral, selecionam uma população sintomática, excluindo-se possíveis indivíduos com sulco que não apresentam queixa vocal. Assim, torna-se necessário estudar esta população assintomática para se obter uma melhor caracterização vocal desta entidade. O objetivo deste estudo foi caracterizar a voz de indivíduos adultos assintomáticos com sulco vocal. Buscou-se comparar as características perceptivo-auditivas, acústicas e autoperceptivas da voz entre indivíduos com laringe com modelo anatômico padrão de prega vocal e com sulco vocal. Foram avaliados 26 indivíduos adultos, 13 com sulco vocal, e 13 indivíduos sem sulco vocal. Todos os participantes foram submetidos à microlaringoscopia de suspensão, autoavaliação da voz, avaliação perceptivo-auditiva da voz e avaliação acústica. Entre os indivíduos com sulco vocal, 78% dos sulcos vocais eram do tipo I, 22% eram sulcos do tipo II. Na avaliação perceptivo-auditiva, houve piores escores em indivíduos portadores de sulco vocal, com diferença estatisticamente significante em relação ao grupo controle, nos parâmetros grau global de disfonia e rugosidade, ambos em grau discreto. Na autoavaliação da voz e na avaliação acústica não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os dois grupos. Conclui-se que indivíduos sem queixas de voz portadores de sulco vocal do tipo I podem apresentar alterações discretas na qualidade vocal, com característica de rugosidade. A alteração de voz nesses casos não causa impacto em sua qualidade de vida. |