Hibridismo, solvência e fratura: gêneros literários, identidades cambiantes e narrador fraturado em Mongólia, de Bernardo Carvalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Gomes Júnior, Marcílio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91567
Resumo: Neste estudo pretendemos refletir sobre hibridismo de gêneros literários; solvência e descentralização do sujeito; e fratura do narrador. O livro a partir do qual serão desenvolvidas tais reflexões intitula-se Mongólia (2003), do jornalista e escritor Bernardo Carvalho, e apresenta constituição estético-temática que permite e inspira as reflexões referidas, bem como suscita investigações sobre procedimentos freqüentemente associados à cultura pósmoderna como, por exemplo, identidades cambiantes e o afastamento em relação aos impulsos totalizadores que caracterizam a modernidade. Através de fundamentação teórica contemporânea, auferida sobretudo em Bauman, Lévi-Strauss, Abdala Junior, Derrida, Jítrik, Bakhtin, Lasch, Lipovetsky, Debord, Maffesoli, Said, Bhabha, Hutcheon, daremos relevância à mobilidade entre os gêneros literários e, conseqüentemente, às formas de representação do real. Daremos destaque também à solvência do sujeito contemporâneo, ao narcisismo e às questões ligadas às identidades cambiantes daí derivadas. Na convergência de nossos estudos, refletiremos sobre a constituição do narrador a partir da idéia de fratura, aqui compreendida como apropriação de discursos alheios, atitude reveladora de um modo de ser plural e dinâmico.