Avaliação da qualidade de vida e funcionalidade em pacientes com doença arterial coronariana submetidos à revascularização cirúrgica ou angioplastia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Freschi, Larissa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91397
Resumo: A doença arterial coronariana (DAC) é uma das principais causas de óbito e de perda de qualidade de vida ao longo do tempo. Seu tratamento pode ser clínico ou por meio de técnicas como a angioplastia percutânea ou a revascularização cirúrgica do miocárdio. Multidimensional, a DAC exerce fortes impactos físicos, emocionais e sociais. Por isso, além das avaliações clínicas, são indispensáveis as informações sobre a qualidade de vida e funcionalidade dos pacientes para uma análise mais precisa de suas condições após o tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção da qualidade de vida e a funcionalidade em pacientes com DAC nos momentos antes da revascularização cirúrgica ou da angioplastia, na alta hospitalar e 60 dias após a intervenção. Foram avaliados 90 pacientes divididos em grupos por procedimento. Utilizou-se uma ficha com perfil demográfico, questionário genérico de avaliação da qualidade de vida “The Medical Study 36-item Short-Form Health Survey” (SF-36) e escala de “Medida de Independência Funcional” (MIF). Observou-se, no perfil demográfico, a predominância do gênero masculino (58,9%), escolaridade com o ensino fundamental incompleto (64,4%) e índice de massa corporal (IMC) acima do ideal (37,8% sobrepeso e 25,6% obesidade). O grupo de angioplastia apresentou os melhores escores de qualidade de vida antes do procedimento nos domínios “aspectos físicos”, “dor”, “vitalidade”, “aspectos sociais” e na questão de avaliação da saúde anterior. Na alta isso se manteve com o acréscimo do domínio “capacidade funcional”. No momento 60 dias após o procedimento, a angioplastia obteve melhores escores em “aspectos físicos” e “aspectos sociais”. Na comparação entre os momentos, os domínios “capacidade funcional” e “dor” pioraram na alta para o grupo cirurgia, e melhoraram após 60 dias...