Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gozi, Katia Suemi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/141997
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Resumo: |
A intensificação na criação de tilápia tem aumentado gradativamente o número de enfermidades bacterianas nos peixes, com destaque para o Streptococcus sp. e Aeromonas sp., que provocam um número elevado de morbidade e mortalidade nos peixes. Quando surtos de bacterioses ocorrem, um grande número de antimicrobianos é utilizado, muitas vezes de forma indiscriminada e sem critérios, causando danos à saúde dos peixes, meio ambiente e consumidor. O aparecimento de cepas bacterianas resistentes a uma ou mais drogas, incluindo à oxitetraciclina, já se tornou a maior ameaça à saúde pública da atualidade, e a Organização Mundial de Saúde, já há algum tempo, tenta regulamentar o uso não terapêutico destas substâncias. Assim, este estudo teve como objetivo elucidar o perfil de resistência da Aeromonas sp. e do Streptococcus sp. aos dois antimicrobianos legalizados para uso na piscicultura brasileira (florfenicol e oxitetraciclina) e detectar os genes envolvidos na resistência à tetraciclina. Para tanto, foram utilizadas 108 bactérias, isoladas de tilápia-do-Nilo com sinais clínicos característicos de aeromonose ou estreptococose, as quais foram submetidas ao teste de susceptibilidade aos antimicrobianos oxitetraciclina e florfenicol, através da concentração mínima inibitória (MIC) pelo método da microdiluição e identificadas como cepas sensíveis ou resistentes. Também foi verificado a presença dos genes de resistência (tetA, tetE, tetL e tetM) à oxitetraciclina através da PCR. No resultado da MIC para os antimicrobianos analisados, pode-se observar uma variação da oxitetraciclina para as cepas de Aeromonasentre 0,06 – 32 µg/mL e de 0,125 a 1 µg/mL para o florfenicol. Para o Streptococcus, a variação ocorreu de 0,2 a 1µg/mL para oxitetraciclina e de 1 a 0,125 µg/mL para o florfenicol. Nas amostras não-selvagens de Aeromonas, foi detectado o gene tetA nas três espécies de identificadas neste estudo. Para as amostras não-selvagens de Streptococcus o gene tetL foi detectado em 6 das 9 cepas estudadas. Este trabalho evidencia a problemática do uso indiscriminado de antimicrobianos na aquicultura, que pode trazer sérias consequências para o meio ambiente e ao homem. |