Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Flauzino, Camilla Aparecida de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/258038
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Resumo: |
Na indústria alimentícia, a fim de evitar ou retardar a oxidação, é comum o uso de antioxidantes, que podem ser sintéticos ou naturais, sendo os sintéticos os mais utilizados. Porém, a quantidade e o tempo de exposição aos antioxidantes sintéticos podem gerar prejuízos à saúde, sendo interessante sua substituição pelos naturais. Considerando o exposto e a quantidade de resíduos com potencial antioxidante descartados a partir de frutos utilizados na indústria alimentícia para extração de óleo, o presente estudo buscou otimizar a proporção de material seco:solvente e o tempo de extração por ultrassom, a fim de maximizar o rendimento de compostos fenólicos extraídos dos epicarpos e endocarpos de pequi (Caryocar brasiliense Camb.) e inajá (Attalea maripa [Aubl.] Mart.), determinar a composição centesimal, avaliar o potencial antioxidante por diferentes métodos e identificar a estrutura química dos componentes orgânicos dos mesmos. Todos os resíduos apresentaram elevada porcentagem de fibras+carboidratos e baixa umidade. O endocarpo de pequi apresentou valores consideráveis de proteínas (5,7%) e lipídios (28,8%), e o epicarpo de inajá exibiu a maior porcentagem de cinzas (2,7%). A variável matéria seca:solvente exerceu maior influência na proporção 1:10 (g/mL) em todos os extratos estudados e a variável tempo demonstrou não afetar significativamente o processo de extração. Os maiores teores de compostos fenólicos foram encontrados no epicarpo de pequi (7,554 mg EAG/mL) na proporção 1:10 g/mL e 5 min. de extração. Em comparação, a extração convencional utilizando shaker demonstrou ser menos eficaz que a extração por ultrassom (4,089 mg EAG/mL). Os resultados apontaram considerável atividade antioxidante no epicarpo de inajá em comparação aos demais resíduos avaliados quando utilizado o método do radical ABTS (1438,16 μmol trolox/g). A identificação de substâncias orgânicas evidenciaram componentes antioxidantes polifenóis e flavonoides nas bandas O-H. Os teores de compostos fenólicos e atividade antioxidante observados são promissores para a utilização dos mesmos em substituição aos antioxidantes sintéticos. |