Extração do óleo da polpa de pequi (Caryocar brasiliense): influência das variáveis operacionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Aquino, Ludmila Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCA - Programa de Pós-graduação
UFLA
BRASIL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/3139
Resumo: O emprego do óleo de pequi em produtos industriais tem levado ao estudo por processos alternativos à extração artesanal. O objetivo é chegar a uma metodologia adequada para a sua extração e que garanta a qualidade do óleo. Nesse sentido, é necessário estudar as influências das variáveis no rendimento e na qualidade da extração do óleo da polpa de pequi. No capítulo II, o objetivo foi avaliar a influência do tratamento da polpa de pequi no processo de extração do óleo em batelada utilizando acetona como solvente. Avaliou-se o efeito do cozimento (vapor d´água a 98ºC por 15 minutos), laminação (espessura de 1mm) e secagem (40ºC por 4 horas). Conluiu-se que o maior rendimento foi obtido com o processo de secagem, na ausência de cozimento. No capítulo III, avaliou-se a influência de diferentes métodos (ao sol, estufa a 40ºC e a 60ºC) e tempos de secagem (4 horas e até peso constante) no rendimento e na qualidade do óleo extraído por solvente. A extração do óleo foi realizada no extrator soxhlet, empregando-se hexano como solvente. Foram realizadas análises fisico-químicas para avaliar a qualidade do óleo. Os resultados mostraram que a secagem na estufa a 40ºC até peso constante apresentou altos rendimentos sem afetar a qualidade do óleo. Já no capítulo IV, o estudo da extração do óleo por diferentes solventes (hexano, acetona e álcool etílico) e suas misturas foi realizado empregando-se um planejamento simplex centróide. O processo de extração foi ralizado na temperatura de 50ºC, sob agitação de 22Hz por 16 horas, empregando-se a razão sólido-líquido de 1:10 p/p. Os maiores rendimentos de óleo foram obtidos na extração com acetona e hexano, principalmente suas misturas com álcool etílico. Os diferentes tipos de solvente não influenciaram no índice de iodo, de saponificação e de refração. O extrato obtido com álcool etílico revelou ser inferior aos outros extratos no que se referiu à acidez, mas o valor do teor de carotenóides foi mais alto, da mesma forma que a acetona. O perfil de ácidos graxos da fração oleosa do extrato não variou com os diferentes tipos de tratamentos.