Aspectos Fisiológicos e Bioquímicos da Germinação de Sementes de Inajá (Maximiliana maripa (Aublet) Drude)
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Botânica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12707 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4237469A4 |
Resumo: | A família Arecaceae é representada como a terceira mais importante para o homem e a primeira para as populações tradicionais e comunidades indígenas da região amazônica. Maximiliana maripa (Aublet) Drude, palmeira conhecida vulgarmente como inajá, destaca-se por possuir amêndoa rica em óleo, além de outras importâncias econômicas. Sendo a propagação dessa espécie feita por sementes, estudos relacionados à fisiologia da germinação e composição bioquímica das reservas orgânicas bem como a sua mobilização durante o processo germinativo, são importantes para o entendimento de parte do ciclo de vida dessa planta e de suas estratégias de estabelecimentos de plântulas. Portanto, o objetivo desse trabalho foi obter informações sobre os aspectos morfofisiológicos das sementes e da germinação, quantificação das reservas lipídicas e sua mobilização. Os frutos de M. maripa foram coletados no Município de Mucajaí em Roraima. Para o teor de água foram tomadas duas repetições de 10, 20, 30 e 40 sementes e para a morfologia interna e externa, 100 sementes foram medidas longitudinal e transversalmente, e posteriormente fotografadas durante o processo germinativo. Para os estudos de germinação foram utilizadas quatro repetições contendo 25 sementes cada, semeadas em bandejas plásticas utilizando vermiculita como substrato e acondicionadas em temperatura ambiente e em câmaras de germinação a 25, 30 e 35oC. A análise dos lipídios foi realizada em sementes quiescentes e em quatro estádios da germinação sendo estes: protrusão do pecíolo cotiledonar, raiz primária, raiz adventícia e primeiro eófilo. A germinação de inajá caracterizou-se como remota tubular, hipógea e criptocotiledonar. Apresentou baixo percentual de sementes germinadas em todas as temperaturas. Contudo a temperatura exerceu influência no percentual e no padrão de distribuição da germinação ao longo do tempo, sendo a 35oC obtido o maior percentual de sementes germinadas (28%). O processo germinativo é longo e desuniforme, iniciando aos 19 dias e estabilizando-se aproximadamente aos 86 dias. A quantificação das reservas lipídicas nas sementes quiescentes revelou um elevado percentual de óleo (72,45%), decrescendo ao longo da germinação, chegando ao ultimo estádio de germinação (primeiro eófilo) com 61,17%. Foram identificados oito ácidos graxos diferentes independente do grau de saturação (caprílico, cáprico, láurico, mirístico, palmítico, esteárico, oléico, linoléico). Em sementes quiescentes não foi encontrado o ácido graxo linoléico, sugerindo a síntese deste no período germinativo. |