Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Celeita-Rodríguez, Nathalia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192487
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Resumo: |
Objetivo: Comparar a acurácia diagnóstica da variação da pressão de pulso (VPP), variação do volume sistólico mensurada através do análise de contorno de pulso (VVSACP), índice de variabilidade pletismográfica (IVP), pressão venosa central (PVC) e índice do volume diastólico final global mensurado pela técnica de termodiluição transpulmonar (GEDVITDTP) para predizer a fluido-responsividade em cães. Animais: Quarenta cadelas saudáveis (13,8–26,8 kg) submetidas a ovário-salpingo-histerectomia. Métodos: A anestesia foi mantida com isoflurano sob ventilação mecânica com volume controlado (volume corrente 12 mL/kg, pausa inspiratória 40%, relação inspiração/expiração: 1:1,5). O débito cardíaco e o volume sistólico foram obtidos pela técnica de termodiluição transpulmonar através de um cateter inserido na artéria femoral. A fluido-responsividade (FR) foi avaliada por uma prova de carga (solução de Ringer com lactato, 20 mL/kg durante 15 minutos), administrada uma vez (n = 21) ou duas vezes (n = 18) antes da cirurgia. Respondedores a volume foram definidos como indivíduos onde o VS mensurado pela técnica de termodiluição transpulmonar, elevou-se acima de 15% após a última prova de carga. Resultados: Dos 39 animais incluídos no estudo, 21 cães foram classificados como respondedores e 18 não respondedores ao último desafio volêmico. As áreas sob as curvas de características de operação do receptor (AUROC) foram de 0,976, 0,906, 0,868 e 0,821 para VPP, IVP, PVC e VVSACP, respectivamente (p <0,0001 versus AUROC = 0,5). O GEDVITDTP não apresentou valor preditivo (AUROC = 0,660, p = 0,078). Os melhores valores de corte para discriminar indivíduos respondedores e não respondedores e respectivas zonas de incerteza diagnóstica (“gray zone”) foram: VPP >16% (15–16%), IVP >11% (10–13%), VVSACP >10% (9–18%) e PVC ≤1 mmHg (0–3mmHg). A percentagem de animais dentro das zonas inconclusivas foi de 13% (VPP), 28% (IVP), 51% (VVSACP) e 67% (PVC). Conclusões e relevância clínica: A VPP apresentou a melhor acurácia diagnóstica para predição da fluido-respondividade (resultados conclusivos em quase 90% da população) quando comparado com os demais índices de pré-carga em cães saudáveis. Caso a pressão arterial direta não esteja disponível, o IVP pode ser empregado para predizer FR com acurácia diagnóstica razoável (resultados conclusivos em aproximadamente 70% da população). Os valores de VPP e IVP acima do limite superior da “gray zone” (>16% e >13%, respectivamente) permitem uma predição confiável à expansão de volume em cães. |