Acurácia diagnóstica da variação da pressão de pulso mensurada em artéria periférica para predição de diferentes aumentos do volume sistólico em resposta ao desafio volêmico em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Dalmagro, Tábata Larissa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181655
Resumo: Objetivo – Determinar a acurácia diagnóstica da variação da pressão de pulso (ΔPP) mensurada em artéria periférica na predição de diferentes aumentos no volume sistólico induzidos por um desafio volêmico em cães. Metodologia – Foram incluídos 39 cães, fêmeas (19,3 ± 3,6 kg) submetidas à ovariohisterectomia eletiva. A anestesia foi mantida com isoflurano sob ventilação mecânica controlada a volume (volume corrente 12 mL/kg; pausa inspiratória durante 40% do tempo inspiratório; relação inspiração:expiração 1:1,5). O débito cardíaco foi obtido através da técnica de termodiluição transpulmonar (cateter na artéria femoral) e o ΔPP foi mensurado através de um cateter posicionado na artéria podal dorsal. A fluido-responsividade (FR) foi avaliada através da administração de um (n = 21) ou dois (n = 18) desafios volêmicos com solução de Ringer Lactato (RL, 20 mL/kg durante 15 minutos), antes do procedimento cirúrgico. A análise da curva “receiver operating characteristics” (ROC) e a zona de incerteza diagnóstica (“gray zone”) do ΔPP foram empregadas para avaliar a habilidade do índice preditivo em discriminar os respondedores ao último desafio volêmico. A fluido-reponsividade foi definida por diferentes porcentagens de aumento no índice de volume sistólico (IVS) mensurado pela técnica de termodiluição transpulmonar (IVS>10%, IVS>15%, IVS>20% e IVS>25%). Resultados – O número de respondedores ao último desafio volêmico foi de 25 (IVS>10%), 21 (IVS>15%), 18 (IVS>20%) e 14 (IVS>25%). A área sob a curva ROC (AUROC) para o ΔPP foi 0,897 (IVS>10%), 0,968 (IVS>15%), 0,923 (IVS>20%) e 0,891 (IVS>25%) (p <0.0001 para AUROC = 0,5). As “gray zone” dos pontos de corte do ΔPP e a porcentagem de indivíduos dentro da gray zone foram: 6–14,6% (44%), 8,2–14,6% (31%), 9,5–14,6% (21%) e 8,6–16,6% (36%) para discriminar IVS>10%, IVS>15%, IVS>20% e IVS>25%, respectivamente. Conclusão – Valores de ΔPP acima de 14,6% mensurados em artéria periférica em cães saudáveis, podem predizer com melhor acurácia (“gray zone” mais estreita, contendo menos indivíduos da populção) que o VS aumentará em >20% em resposta a um desafio volêmico de 20 mL/kg de RL administrado em 15 minutos.