Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Adriana Regina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235859
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Resumo: |
Introdução: A mucosite oral (MO) é uma inflamação da mucosa oral decorrente da citotoxicidade causada pela terapia antineoplásica e, é caracterizada por ulcerações que causam dor, disfagia e desconforto ao paciente. A fotobiomodulação (FBM) tem sido aplicada no tratamento da MO por promover a biomodulação celular, a aceleração do processo de cicatrização, a modulação da inflamação e diminuição da dor. Objetivo: Avaliar a eficácia da FBM no tratamento da MO. Métodos: foi realizada revisão sistemática e metanálise de estudos que avaliaram o tratamento da MO com o uso da FBM. Estes estudos foram encontrados nas bases de dados eletrônicos: LILACS, MEDLINE, EMBASE, COCHRANE, SCOPUS, WEB OF SCIENCE, CINAHL e no clinical trials. A busca foi iniciada em 2019 e atualizada até setembro de 2021. Os critérios de elegibilidade foram: ensaios clínicos randomizados, não randomizados e observacionais que utilizaram a FBM para o tratamento da MO. Os desfechos foram redução da severidade da MO, duração das lesões de MO e redução da dor na mucosa oral. Para análise dos dados, utilizou-se o progama Review Manager 5.4 e para avaliação da qualidade da evidência no desfecho primário foi empregado o sistema GRADE. Resultados: dos 316 artigos encontrados, 260 foram selecionados para leitura de título e resumo, dos quais 223 foram excluídos. Foram eleitos para leitura na íntegra 37 artigos, sendo que 6 foram incluídos na revisão, totalizando 299 pacientes. O tratamento foi a FBM. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo FBM isolada ou associada a outras terapias e grupo controle que não usou a FBM. Para o desfecho redução da severidade da MO a chance de redução da MO foi maior no grupo da FBM comparado ao grupo controle. Para os desfechos duração das lesões de MO e redução da dor na mucosa oral foi realizada a diferença ponderada das médias para cada estudo mas, não foi possível realizar a metanálise devido a alta heterogeneidade entre os estudos. Conclusão: A FBM mostrou-se efetiva no tratamento da MO reduzindo a sua severidade e resultando em melhoria clínica e bem estar do paciente submetido ao tratamento antineoplásico. |