Avaliação do uso do laser de baixa intensidade e do ligth-emitting diode (LED) no comportamento de fibroblastos e na redução da incidência da mucosite bucal em crianças sob tratamento quimioterápico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Volpato, Luiz Evaristo Ricci
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25133/tde-22102009-111651/
Resumo: Avaliou-se o uso do laser de baixa intensidade e do Light-Emitting Diode (LED) no comportamento de fibroblastos e na redução da incidência da mucosite bucal em crianças sob tratamento quimioterápico. Para tanto, o estudo foi executado em dois períodos experimentais distintos. No primeiro período, foi realizada a análise da viabilidade de fibroblastos Balb/c 3T3 cultivados sob déficit nutricional irradiados com laser vermelho (660nm, 40mW), laser infravermelho (780nm, 50mW) e LED vermelho (637 ± 15nm, 40mW) por 4 e 8 segundos através dos ensaios de redução do MTT e captação do vermelho neutro. No segundo período experimental realizouse ensaio clínico randomizado duplo-cego para avaliar a eficácia do laser vermelho (660nm, 40mW) e do LED vermelho (637 ± 15nm, 40mW) na redução da incidência e da severidade da mucosite bucal e da dor relacionada em crianças portadoras de câncer submetidas a quimioterapia utilizando-se o sistema de graduação da mucosite bucal da Organização Mundial de Saúde e a Escala de Dor de Faces Revisada associada à escala analógica visual. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e analise de variância do modelo linear geral com nível de significância de 5% (p = 0,05). Observou-se com a redução do MTT uma tendência de aumento da proliferação celular relacionado diretamente com o tempo de irradiação, no entanto, não significante estatisticamente. Após 72 horas, os grupos que apresentaram maior proliferação celular foram: grupo irradiado com laser infravermelho, grupo irradiado com LED, grupo irradiado com laser vermelho, grupo controle positivo e grupo controle negativo. Já através da captação do vermelho neutro, após 72 horas o grupo que apresentou maior proliferação celular foi o grupo controle positivo (cultivado sob condições nutricionais ideais) seguido pelo grupo irradiado com laser infravermelho, grupo controle negativo e grupos irradiados com LED e laser vermelho. Através da análise dos resultados obtidos e considerando os parâmetros e protocolo de fototerapia utilizados, pode-se concluir que a fototerapia com laser de baixa intensidade e diodo emissor de luz (LED) não apresentaram toxicidade em nível celular, vindo mesmo a estimular a proliferação dos fibroblastos cultivados sob déficit nutricional, sobretudo no grupo irradiado com o laser infravermelho (780nm, 50mW). A incidência e a severidade da mucosite bucal, assim como a dor associada, foram muito baixas nos grupos irradiados com laser vermelho (660nm, 40mW) e LED (637 ± 15nm, 40mW). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos; A coerência da luz não interferiu no resultado da fototerapia in vitro e in vivo.