Reação de araçazeiros a Meloidogyne enterolobii e enxertia da goiabeira ‘Paluma’ em portaenxertos resistentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Chiamolera, Fernando Marcelo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/132889
Resumo: As áreas de cultivo da goiabeira estão sendo significativamente reduzidas devido ao parasitismo do sistema radicular por Meloidogyne enterolobii, que associado a Fusarium solani, causam o declínio e morte das plantas, comprometendo o futuro desta cultura. A identificação de possíveis portaenxertos resistentes a M. enterolobii, desde que compatíveis, por meio da enxertia, com a goiabeira, pode ser a melhor estratégia para o manejo deste nematoide. Assim, o objetivo neste trabalho foi avaliar a reação a M. enterolobii de algumas espécies de araçás como possíveis portaenxertos de goiabeira e a viabilidade da enxertia da goiabeira ‘Paluma’ sobre os portaenxertos resistentes ao nematoide de galha, além de acompanhar o desenvolvimento dos enxertos. Para isso, foram conduzidos dois experimentos, onde no primeiro avaliou-se a reação à M. enterolobii de possíveis portaenxertos (araçazeiros) e, no segundo, a viabilidade da propagação da goiabeira ‘Paluma’ por meio da enxertia (métodos em fenda cheia e inglês simples) sobre araçazeiros resistentes. No primeiro estudo foi confirmada a resistência de Eugenia stipitata, Psidium cattleyanum ‘amarelo’ e Psidium friedrichsthalianum, os quais, juntamente com Psidium cattleyanum ‘vermelho’ e Psidium acutangulum, foram testados como portaenxertos da goiabeira ‘Paluma’ no segundo experimento. Como resultados, foi observada a incompatibilidade de ‘Paluma’ com E. stipitata e P. cattleyanum ‘amarelo’ e a baixa taxa de sobrevivência da combinação ‘Paluma’ × P. cattleyanum ‘vermelho’. Entre as combinações testadas, as melhores perspectivas para o manejo de M. enterolobii estão na enxertia de ‘Paluma’ com P. friedrichsthalianum, com taxas de sobrevivência superiores a 30%. O método de enxertia inglês simples é mais eficaz para o desenvolvimento dos enxertos da goiabeira ‘Paluma’.