Inter-relação de Meloidogyne enterolobii e Pratylenchus brachyurus em variedades de goiabeiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pereira, Kerly Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138760
Resumo: A goiabeira (Psidium guajava L.) tem um grave problema com o nematoide de galha Meloidogyne enterolobii, que leva a perdas significativas e inviabiliza pomares, levando os produtores a cultivar as áreas com outras culturas. Na literatura, encontram-se trabalhos acerca dos nematoides na cultura da goiabeira principalmente quando se trata de M. enterolobii, entretanto, até o momento não se registrou estudos solucionando os problemas com os nematoides e as variedades de goiabeira. Diante disto, os objetivos deste trabalho foram: a) Avaliar o desenvolvimento das variedades de goiabeiras Paluma, Pedro Sato, Século XXI e Tailandesa quando parasitadas por M. enterolobii, b) avaliar a reação de variedades de goiabeiras Paluma, Pedro Sato, Século XXI e Tailandesa à Pratylenchus brachyurus, c) Estudar a flutuação populacional de M.enterolobii em goiabeira Paluma, d) Avaliar o desenvolvimento vegetativo das goiabeiras Tailandesa e Paluma em formação sob quatro níveis crescentes de inóculo de M. enterolobii. Todos os experimentos foram realizados em casa de vegetação. O primeiro experimento demonstrou que todas as variedades testadas foram suscetíveis ao nematoide M. enterolobii e somente a variedade Tailandesa foi mais tolerante. O segundo experimento demonstrou que as goiabeiras Pedro Sato, Século XXI e Tailandesa não são boas hospedeiras uma vez que não multiplicam P. brachyurus, todavia, a Paluma foi boa hospedeira pois multiplicou o nematoide. No terceiro experimento, os maiores níveis da população de M. enterolobii nas raízes e no solo de goiabeira foram observados nos meses com menores precipitações pluviométricas e temperaturas amenas (outono e inverno), enquanto que os menores níveis ocorreram nos meses com maiores precipitações pluviométricas e temperaturas maiores (primavera e verão). E por fim, no quarto experimento, observou-se que tanto as características biométricas, quanto os nematoides foram afetados com o aumento do nível de inóculo aplicado nas plantas de Paluma e Tailandesa, embora a variedade Tailandesa tenha demonstrado ser mais tolerante