O lugar dos pretos e caboclos na linha branca de umbanda: uma análise das relações entre religião e ideários de branqueamento no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lima, Diego Damaceno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/238223
Resumo: Esse trabalho buscará a analisar as narrativas dos representantes da Linha Branca de Umbanda e Demanda da primeira metade do século XX, de modo a investigar as relações entre tais discursos e o contexto social e racial brasileiro. Aprofundaremos a discussão sobre o conceito de ideário de branqueamento, analisando em que medida este influenciou a concepção destes representantes sobre os espíritos dos pretos-velhos e caboclos. Para tanto analisaremos o mito de origem da anunciação do Caboclo Sete Encruzilhadas em 1908, os escritos do jornalista e dirigente Leal de Souza nas décadas de 1920 e 1930 e por fim o Primeiro Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda realizado em 1941.