Estratégias para controle de Enneothrips flavens Moulton, 1941 (Thysanoptera: Thripidae) e Stegasta bosqueella (Chambers, 1875) (Lepidoptera: Gelechiidae) em amendoim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Tamiris Marion de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182341
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes estratégias para o controle de Enneothrips flavens e Stegasta bosqueella no campo em dois anos consecutivos e semi-campo no ano de 2017/2018. No ano de 2016/2017, utilizou-se o delineamento experimental de blocos completos casualizados (DBC) em esquema fatorial 3 x 4, com quatro repetições, sendo o primeiro fator as três cultivares (Runner IAC 886, IAC 503 e IAC Top Verde) e segunda fator correspondente aos quatro tratamentos (1. testemunha; 2. aplicação de silício via foliar; 3. nível de controle (NC); 4. inseticida). Observou-se que o tratamento controle foi o que apresentou maior percentual de infestação, as notas mais altas de sintomas visuais das lesões e uma produtividade média de 3.500 kg ha-1. O tratamento com silício via foliar se comportou de forma semelhante ao tratamento controle, não diferindo desse tratamento. O tratamento NC foi o que apresentou melhor controle e produtividade, além de reduzir o número de aplicações na cultura e, o tratamento de pulverização de inseticidas pode controlar as duas pragas, apresentar notas de sintomas visuais de lesões menores, mas com uma produtividade inferior ao tratamento. O Runner IAC 886 mostrou-se mais suscetível a pragas e com baixa resposta aos tratamentos, apresentando produtividade relativamente menor. A cultivar IAC 503 apresentou percentuais de infestações e notas de sintomas intermediários e com produtividade acima de 3.500 kg ha-1. A cultivar IAC Top Verde apresentou percentuais de alta infestação, bem como escores intermediários de sintomas e uma produtividade relativamente alta, com média acima de 4.500 kg ha-1. No ano de 2017/2018, o primeiro foi instalado na APTA em Pindorama, SP, onde um delineamento de blocos completos casualizados (DBC) foi estabelecido em esquema fatorial 2 x 4 com 4 repetições. O primeiro fator correspondeu às duas cultivares: IAC OL3 e IAC 503. O segundo fator correspondeu às estratégias de controle: 1. Testemunha; 2. Aplicação de silício via foliar; 3. Aplicação de silício via solo; 4. Aplicação de inseticida. O segundo experimento foi desenvolvido no Departamento de Fitossanidade da FCAV / UNESP, em Jaboticabal /SP, utilizando o delineamento de blocos inteiramente casualizados (DIC) em esquema fatorial 2 x 4, com 10 repetições. O primeiro fator correspondeu ao uso de dois solos: 1. Argissolo Vermelho-Amarelo e 2. Neossolo Quartzarênico. O segundo fator correspondeu aos mesmos tratamentos utilizados no 1º experimento. No primeiro experimento, o tratamento com inseticida foi mais efetivo no controle de pragas. As cultivares foram suscetíveis a tripes. Aplicações de silício não ajudaram no controle de pragas. No segundo experimento, o Argissolo Vermelho-Amarelo proporcionou infestações maiores e o Neossolo Quartzarênico interage com o silício via solo e influencia a diminuição e proporciona maior produtividade. A aplicação de silício via solo independente do solo apresentou resultados satisfatórios no auxílio do controle de pragas.