Resistência de espécies silvestres de amendoim (Arachis spp.) ao ataque de Enneothrips flavens Moulton, 1941 (Thysanoptera: Thripidae) e Stegasta bosquella (Chambers, 1875) (Lepidoptera: Gelechiidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Janini, Júlio César [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91372
Resumo: O amendoim (Arachis hypogaea L.) é uma cultura em crescimento no Brasil, e a sua produção atual é de cerca de 300.000 toneladas/ano, numa área de plantio de mais de 115.200 hectares. Entretanto, a rentabilidade do produtor é limitada pela ocorrência de pragas e doenças, e o seu controle químico eleva o custo de produção. Entre as diversas pragas que atacam a cultura, as mais importantes no Brasil são o tripes (Enneothrips flavens Moulton, 1941 - Thysanoptera: Thripidae) e a lagarta do pescoço vermelho Stegasta bosquella (Chambers, 1875) - Lepidoptera: Gelechiidae). Não se conhecem variedades resistentes, mas o germoplasma do gênero Arachis, nativo da América do Sul, pode conter genes de resistência, ainda não explorados. Assim, este trabalho foi realizado visando avaliar o germoplasma silvestre disponível em coleção, e identificar possíveis fontes de resistência. Dois experimentos de campo foram conduzidos no município de Pindorama, SP. O primeiro envolveu quarenta e quatro acessos de espécies silvestres e dois anfidiploides híbridos de espécies silvestres, além de dois cultivares hypogaea conhecidos, usados como controles. As sementes foram inicialmente germinadas em casa de vegetação e, as plântulas transplantadas no campo. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. Iniciando aos 30 dias após o plantio das mudas no campo, foram feitas amostragens de folíolos a cada 15 dias, num total de cinco avaliações. Anotaram-se: porcentagem de folíolos ainda fechados, com presença de tripes-do-prateamento e lagarta-do-pescoço-vermelho; notas dos sintomas de danos visuais de tripes e da lagarta, em folíolos recém abertos baseando-se numa escala de notas de 1 a 5. Outro experimento foi conduzido no campo, envolvendo 35 acessos de espécie silvestres, dois anfidiplóides e dois cultivares controles. O delineamento experimental...