Resistência de germoplasma silvestre de amendoim (arachis spp.) a Enneothrips flavens Moulton, 1941 (Thysanoptera: Thripidae) e Stegasta bosquella (Chambers, 1875) (Lepidoptera: Gelechiidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Janini, Júlio César [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102283
Resumo: As pragas e doenças estão entre as principais limitações para a cultura do amendoim e a resistência a esses agentes constitui importante objetivo para o melhoramento genético. Entre as pragas, as que mais limitam a produtividade, principalmente no estado de São Paulo, estão o tripes-do-prateamento, Enneothrips flavens Moulton, 1941 (Thysanoptera: Thripidae) e a lagarta-do-pescoço-vermelho, Stegasta bosquella (Chambers, 1875) (Lepidoptera: Gelechiidae). Moderada variabilidade para resistência tem sido observada no amendoim cultivado, Arachis hypogaea, mas, no germoplasma silvestre de Arachis, trabalhos recentes têm mostrado significativas diferenças entre espécies quanto às infestações e danos causados por ambas as pragas. Este trabalho teve como objetivos avaliar e identificar acessos de germoplasma de Arachis potencialmente resistentes ao tripes e lagarta-do-pescoço-vermelho e estudar os possíveis mecanismos envolvidos nesta resistência. Incluem-se entre esses acessos alguns anfidiplóides, híbridos obtidos de cruzamentos entre espécies. Os experimentos foram conduzidos em campo e em laboratório, na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP - Campus de Jaboticabal, SP, nos anos agrícolas de 2009/2010 e 2010/2011. Na etapa de campo, no primeiro ano, dezoito acessos de espécies silvestres, um anfidiploide e dois cultivares de A. hypogaea e, no segundo, oito espécies, cinco anfidiplóides e um cultivar foram avaliados quanto à infestação e sintomas de danos causados pelos dois insetos, e quanto à porcentagem de redução de crescimento vegetativo e produção de sementes em tratamentos com e sem aplicação de inseticidas. Na etapa de laboratório, estudaram-se os acessos e anfidiploide que se destacaram na etapa de campo. No primeiro ano...