Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Boiça Neto, Arlindo Leal [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144633
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Resumo: |
O amendoim é cultivado em vários estados no Brasil sendo São Paulo o maior produtor, seguido da Bahia e Mato Grosso. Semeadas em épocas diferentes conforme a região do cultivo, a área cultivada do amendoim na safra de 2014/15 no Brasil abrangeu uma área de 107,4 mil hectares, com uma produção média de 3140 kg ha⁻¹. Duas pragas destacam-se pela importância nessa cultura, sendo a lagarta-do-pescoço-vermelho, Stegasta bosquella (Chambers, 1875) (Lepidoptera: Gelechiidae) e o tripes-do-prateamento, Enneothrips flavens Moulton, 1941 (Thysanoptera: Thripidae) por causarem elevados prejuízos econômicos ao agricultor. Na literatura, poucas informações são relatadas de amostragens de pragas no amendoinzeiro. Assim, associando-se esse fato a importância das duas pragas na cultura do amendoim, se fez necessário um estudo por meio de modelos probabilísticos para avaliar as suas distribuições espaciais e amostragens sequenciais, gerando assim futuras informações aos agricultores para o manejo integrado de pragas nessa cultura. Os experimentos foram conduzidos nos anos de 2013/2014 e 2014/2015, em Jaboticabal – SP, utilizando uma área de 1,08 ha, subdividida em 100 parcelas iguais de 108 m² (10,0 x 10,8 m). Em cada parcela foram avaliadas cinco plantas ao acaso, considerando a presença ou não de insetos de S. bosquella e E. flavens. Pelos dados, observaram-se uma distribuição agregada ou moderadamente agregada de E. flavens e uma distribuição aleatória de S. bosquella; o modelo de distribuição que melhor se ajustou para E. flavens foi a binomial negativa e para lagartas de S. bosquella o modelo de distribuição de Poisson. Estes resultados permitiram a elaboração de planos de amostragem sequencial, na qual, tripes e lagartas apresentam duas retas: uma superior (S1 = 6,3072 + 1,0680 N), (S1 = 3,2134 + 0,3274 N), a partir da qual recomenda-se o controle; e outra inferior (S0 = -6,3072 + 1,0680 N), (S0 = -3,2134 + 0,3274 N), na qual, controle não é recomendado, respectivamente. Pelos resultados analisados, é possível verificar que a amostragem sequencial é eficiente na indicação ou não do controle de E. flavens e S. bosquella na cultura do amendoim. |