Da terra do que? Territorialidades e processos do desenvolvimento geográfico desigual no sudoeste paulista: apropriações, conflitos, trabalho e produção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Venturelli, Ricardo Manffrenatti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/236135
Resumo: Ao explicar as dinâmicas de um recorte da superfície terrestre podemos seguir por diferentes concepções teóricas e abordagens metodológicas. Para atender nossos anseios, optamos por explicar essas dinâmicas ocorridas nesta fração espacial através de seus arranjos territoriais e os processos resultantes das contradições do capital. As territorialidades são a expressão na superfície terrestre da luta de classes, e por isso, é importante compreender os processos de mobilidade do capital e as escalas de relações envolvidas. Dessa forma, seguimos pela interpretação de que este recorte em estudo, localizado no Sudoeste Paulista, mais especificamente entre os Rios Paranapanema, Pardo e Turvo, como resultante da dialética do capital que promove relações de dependência. Portanto, a organização espacial e as disputas territoriais presentes são as marcas deixadas na superfície e que promove a face geográfica provocada intencionalmente pelo capital. Diferenciando assim as localidades ao forjar relações de dependência, sujeição e espoliação de tudo presente naquele recorte espacial, podendo ser seus recursos, a força de trabalho e a apropriação da terra. Logo, analisaremos os principais episódios de ocupação e formação geográfica através da luz do Desenvolvimento Geográfico Desigual para compreender as relações e escalas que o capital promoveu (e promove) na formação da Divisão Territorial do Trabalho, e com isso, analisar as territorializações camponesas enquanto contradição e intencionalidade do capital ao se valer de sua força de trabalho, produção e propriedade da terra.