Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cavalheiro, Jéssica Patrícia [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138333
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Resumo: |
O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a fluorose dentária (FD) na dentição decídua e permanente em escolares de Araraquara/SP, considerando prevalência, severidade e possíveis fatores de risco. Foi realizado o exame clínico em 1193 crianças de 4 a 12 anos da rede pública e privada para o registro da fluorose dentária (Thylstrup e Fejerskov, 1978) (TF). Outras variáveis também foram avaliadas: cárie dentária (OMS, 1997), Hipomineralização de Molar e Incisivo (EAPD, 2003) e defeitos de desenvolvimento de esmalte não-fluoróticos (FDI, 1992). Dois questionários semi-estruturados foram enviados aos pais/responsáveis dos escolares, com intuito de identificar a condição socioeconômica, histórico médico da mãe e da criança e histórico de ingestão de fluoreto pela criança. Os dados foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva, pelo teste Qui-quadrado, ao nível de significância de 0,05, sendo as associações verificadas pelo Odds Ratio. A prevalência da FD em Araraquara foi de 4,4% na dentição decídua e 22,8% na dentição permanente. Os escores mais freqüentes foram TF 1 e TF 2. Na dentição decídua não houve associação entre a FD e as variáveis propostas: DDE, ceo-d. Na dentição permanente houve associação da FD com a variável CPO-D (p=0,006; OR: 0,59[0,40-0,86]), porém não houve associação para a HMI. Não foi observada associação entre maior idade e aumento da severidade da FD. Em linhas gerais, fatores de risco associados a FD foram: histórico de instrução de higiene oral e uso de medicamentos pela gestante, freqüência da escovação e responsabilidade pelo hábito, quantidade de dentifrício usada, hábito de engolir dentifrício e percepção da mãe de algum dente da criança manchado (p<0,05). Os fatores socioeconômicos não foram associados a FD. Conclui-se que a prevalência da FD na dentição permanente é consideravelmente superior a observada na dentição decídua. Além disso, diversos fatores se relacionam com a manifestação da FD, sendo que o conhecimento dos mesmos é fundamental para a prevenção do referido defeito. |