Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Coutinho, Carlos Alberto Machado |
Orientador(a): |
Cruz, Manoel Jerônimo Moreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21533
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa é relacionar a contaminação natural de águas de subsuperfície por fluoreto com a fluorose dentária da população do município de Santana-BA, que utiliza água de poços do sistema aquífero cárstico, por meio do cruzamento dos dados hidroquímicos e epidemiológicos. Teores de fluoretos, cloretos, sulfatos, nitratos e nitritos foram obtidos através dos dados secundários de Gonçalves (2014) e do Sistema – Siagas. Através dos dados hidroquímicos de fluoretos foi confeccionado mapa de risco para contaminação por flúor com base no teor ótimo calculado para a região. A confirmação da condição endêmica foi avaliada numa população de 159 adolescentes na faixa etária de 12 anos. O tamanho da população foi calculado em 118 adolescentes, utilizando a técnica de amostragem aleatória simples sem reposição (AASs) com estimador de proporção (prevalência) no valor de 0, 815, nível de confiança de 90% e margem de erro 5 % para mais ou para menos. Os adolescentes foram entrevistados com base em questionário estruturado e a prevalência e severidade da fluorose foram obtidas através do índice de Dean (DEAN, 1934). O exame clínico e aplicação do questionário foram realizados em escolas, do ensino fundamental, das comunidades do município de Santana–BA. O cirurgião dentista responsável pelo exame foi capacitado com k= 0,85 (kappa). Após análise dos resultados observou-se uma prevalência para o município de 53% e a severidade para o grau moderado/severo de 17,7 %, além de uma forte associação entres as ocorrências de fluorose dentária com os teores de fluoretos nas localidades avaliadas. Os teores dos íons em solução de nitratos, nitritos, cloretos e sulfatos foram sugestivos da não ocorrência de contaminantes orgânicos na região, descartando a possibilidade do enriquecimento de fluoretos por ações antropogênicas. Os teores de fluoretos em quase toda área ficaram acima do estabelecido (1,5 mg F/l) pela portaria 2914/11 do Ministério da Saúde. As localidades que apresentaram os maiores riscos a prevalências dentária foram: Barreiro Fundo, Jacaré, Sossego, Pedra Preta, Caracol, Tapera e Várzea do Mourão. |