Prevalência e autopercepção da fluorose dentária em crianças de 12 anos de idade do município de Birigüi-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Marques, Livia Bino [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95434
Resumo: No Brasil, atualmente a fluorose dentária existente é classificada como leve e muito leve, porém com o uso do flúor nas suas diversas formas, há uma preocupação de que haja um aumento na prevalência da fluorose dentária. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da fluorose dentária em crianças de 12 anos de idade e sua autopercepção. Foi realizado um estudo transversal, observacional e analítico com todas as crianças de 12 anos de idade das escolas públicas do município. Para análise da prevalência da fluorose dentária foi realizado exame clínico bucal, utilizando-se o Índice de Dean Modificado e, através de um questionário estruturado, foi possível avaliar a percepção da fluorose e sua influência na qualidade de vida destas crianças. Participaram do estudo 496 crianças do município de Birigüi-SP, sudeste do Brasil, os quais foram examinados por dois cirurgiões-dentistas devidamente calibrados, após obtenção de kappa>0,80. O teste estatístico utilizado foi o Qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Foram examinadas 259 (52,2%) crianças do sexo feminino e 237 (47,8%) do sexo masculino. Do total, 320 crianças apresentaram algum sinal clínico de fluorose, sendo 220 (44,4%) com fluorose muito leve, 59 (11,9%) leve, 12 (2,4%) moderada, 1 (0,2%) severa e 28 (5,6%) apresentaram fluorose questionável, enquanto 176 (35,5%) não apresentaram fluorose. Das 292 crianças que apresentaram algum sinal clínico de fluorose, 117 (40,0%) observaram a presença de manchas em seus dentes e 175 (60,0%) não as perceberam, não havendo diferença significante quando se relacionou percepção da fluorose e gênero. Os resultados mostraram que apesar de a prevalência de fluorose ter sido alta, o grau predominante foi muito leve, não influenciando na percepção e qualidade de vida da população estudada.