Formação em psicologia e mercado de trabalho: inserção, estresse e qualidade de vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Macedo, Simone Pantaleão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/243325
Resumo: Este estudo - transversal, quali-quantitativo, descritivo, inferencial e exploratório - buscou identificar e analisar as varáveis vinculadas ao curso de Psicologia de uma Instituição de Ensino Superior, a inserção no mercado de trabalho dos psicólogos formados, suas dificuldades e desafios, bem como o grau de vulnerabilidade de estresse ao trabalho, e percepção de qualidade de vida no ambiente laboral. Participaram da pesquisa 186 profissionais formados em Psicologia no período de 2006 a 2018, os quais responderam aos questionários elaborados pelos autores, à Escalas de Vulnerabilidade de Estresse ao Trabalho (EVENT) e à Escala de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT). A amostra foi composta majoritariamente pelo gênero feminino, com faixa etária entre 20 e 39 anos. Com relação ao ano de formação dos egressos, a maior concentração de participantes foi entre 2015 e 2018 e os inseridos no mercado de trabalho totalizaram 73,12% (n=136), com uma porcentagem representativa de profissionais atuando na área clínica, da saúde e na assistência social. Em relação às dificuldades apontadas pelos participantes desta pesquisa sobressaíram a falta de conhecimento da profissão pela sociedade, a restrição no mercado de trabalho, a incompatibilidade entre o salário pago e o desejado, a falta de especialização e a falta de capacitação profissional. Ao analisar a vulnerabilidade de estresse ao trabalho foi percebida alta frequência de estressores relacionados ao clima e funcionamento dos locais de trabalho, com apontamentos para sobrecarga de atividades laborais e incômodos quanto à infraestrutura e rotina no ambiente de trabalho. Em relação à Qualidade de Vida no Trabalho, os psicólogos/as perceberam que no ambiente de trabalho há adequado relacionamento interpessoal profissional, sendo possível verificar o respeito e autonomia entre os trabalhadores. Concluiu-se que o grupo de psicólogos investigados tiveram uma formação com qualidade suficiente para inserção no mercado de trabalho, ocorrida em tempo razoavelmente curto. As dificuldades e desafios encontrados apontaram para fatores frequentes nos inícios de carreira e trouxeram como dispositivo importante de crescimento e enfrentamento dos desafios a inserção na educação continuada, com cursos de extensão, pós-graduação e aprimoramentos.