Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Longhitano, Bianca |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255436
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Resumo: |
A história da repressão sexual feminina e da monogamia se interseccionam de diversas formas, envolvendo também opressões de raça, classe e políticas. A não monogamia é uma forma antiga de relacionar-se apagada pela colonização do país, que volta a se destacar em certos momentos históricos, como a ditadura militar e a partir do início dos anos 2000 até a atualidade. Entende-se a monogamia enquanto instituição que reitera e qualifica a violência de gênero e outras opressões e questiona-se o quanto a não monogamia poderia se dar enquanto fator de proteção a essas violências sistêmicas. A partir de uma extensa pesquisa bibliográfica, faz-se uma pesquisa quanti-qualitativa, cuja parte quantitativa envolveu 122 respostas completas a um questionário disponibilizado virtualmente e a parte qualitativa dispõe de 9 entrevistas semiestruturadas com pessoas que se autoidentificam enquanto não monogâmicas, cuja análise é feita a partir de blocos temáticos. Percebe-se um viés político, de gênero e de orientação sexual dentro da não monogamia. Discute-se as características fundamentais da não monogamia e o processo de identificação com a identidade, além de concepções de pessoas não monogâmicas sobre gênero, sexualidade, família e política. |