[pt] MONOGAMIA NA CONTEMPORANEIDADE: UM ESTUDO SOBRE A EXCLUSIVIDADE SEXUAL NO CASAMENTO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: PATRICIA MACHADO DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58752&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58752&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58752
Resumo: [pt] Esta pesquisa teve como objetivo geral investigar a vivência de homens e mulheres em casamentos concebidos como monogâmicos, no sentido da exclusividade sexual. Foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa, na qual foram entrevistados cinco homens e cinco mulheres cisgênero, casados ou em coabitação, em relação heteroafetiva e sem filhos. Para análise dos resultados, foi utilizado o método de análise de conteúdo em sua vertente categorial-temática. Com base na análise dos dados coletados, emergiram cinco categorias principais e uma subcategoria. São elas: Pilares da conjugalidade; Sexo no casamento; Exclusividade sexual na conjugalidade; Infidelidade conjugal: quando a exclusividade é rompida; e Concepções sobre relações não-monogâmicas consensuais. A categoria Exclusividade sexual na conjugalidade foi desdobrada na subcategoria Dissociação entre sexo e afetos. Os resultados apontam que o acordo de exclusividade sexual está relacionado à busca de segurança emocional e de estabilidade conjugal, sendo a exclusividade afetiva mais valorizada do que a sexual. Insatisfação no casamento e desejo de realizar fantasias sexuais foram apontados como principais fatores preditores de infidelidade conjugal, a qual foi definida como ruptura do que foi acordado entre os membros do casal. As relações não-monogâmicas, que não exigem exclusividade de modo consensual, são pouco conhecidas e consideradas complexas pelos entrevistados. Conclui-se que o acordo de exclusividade sexual é assumido implicitamente e raramente abordado pelos cônjuges.