Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Alessandra Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153226
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Resumo: |
O livro Dom Quixote de La Mancha, do escritor espanhol Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616), publicado nos anos de 1605 (Primeiro Livro) e 1615 (Segundo Livro), é considerado por muitos como a obra que marcou o início do romance moderno e tem sua história conhecida mundialmente. O sucesso de Dom Quixote foi preconizado pelo próprio escritor, registrado no prólogo de seu Segundo Livro. Sua interpretação ao longo de quatro séculos de existência revela leituras variadas, sendo que dentre elas acentua-se a de viés romântico. Neste estudo abordamos um breve panorama da história de divulgação da obra e de Cervantes e de sua expansão pelo mundo, tornando-o um dos livros mais conhecidos pela humanidade. Sua divulgação se expande por fronteiras além-literárias, como adaptações presentes nos diferentes campos artísticos: teatro, cinema, música, pintura, entre outros. Enfocamos uma de suas adaptações literárias infantojuvenis, realizada pela escritora brasileira Ana Maria Machado, intitulada O Cavaleiro do Sonho: as aventuras e desventuras de Dom Quixote de La Mancha (2005), que dialoga interartisticamente com a pintura, pois é ilustrada pela série Dom Quixote (1956), de Candido Portinari. O contato com a história também ocorre pela esfera da oralidade, constituindo-se no mito de Dom Quixote, ou seja, a história desprende-se do papel para habitar o campo do imaginário coletivo. Averiguamos a perspectiva adotada pela escritora Ana Maria Machado em relação a sua releitura da história de Cervantes pela via do mito. Para isso adotamos uma perspectiva analítica que se vale da mitocrítica, dos estudos cervantistas, da teoria literária e dos estudos da linguagem para a análise do componente interdisciplinar ressaltado pela autora. |