Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Gustavo Serafim [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214560
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Resumo: |
O desenvolvimento de formas farmacêuticas para liberação controlada de fármacos, como comprimidos, tem aumentado significantemente ao longo dos anos, com o objetivo de se obter um tratamento mais eficaz e de melhor aceitação do paciente. Os sistemas gastrorretensivos, são um tipo de liberação controlada de fármacos, que tem por principal objetivo o aumento do tempo de retenção gástrica (TRG) de formas farmacêuticas sólidas. Dentre os sistemas gastrorretensivos, os sistemas flutuantes ou sistemas controlados dinamicamente são sistemas que apresentam baixa densidade, possuem capacidade suficiente para flutuar sobre o conteúdo gástrico e permanecer flutuando no estômago sem afetar a taxa de esvaziamento gástrico por um período de tempo prolongado. Isso resulta em um aumento do tempo de retenção gástrica (TRG) e um melhor controle na concentração plasmática do fármaco liberado. O emprego de técnicas biomagnéticas, como a Biosusceptometria AC (BAC) para avaliar formas farmacêuticas flutuantes no TGI tem apresentado bons resultados ao longo do tempo. Desta maneira, a proposta deste trabalho consistiu na avaliação do tempo de início de flutuação que vem do termo em inglês (Floating Lag Time- FLT) e a taxa de liberação de comprimidos magnéticos flutuantes de sistemas gastrorretensivos flutuantes magneticamente marcados que promovam a liberação controlada do metronidazol in vitro, aplicando diferentes pressões e viscosidades no meio, simulando diferentes partes do estômago humano em diferentes estados prandiais. Para este estudo, foram preparadas quatro soluções, sendo uma considerada padrão com viscosidade similar à da água (1 mPa.s), e as outras com 50, 120 e 320 mPa.s. Para cada solução foram aplicadas 3 pressões diferentes (atm, 150 e 300 mmHg). Foram avaliados o início do tempo de flutuação (FLT) e a taxa de liberação do metronidazol para meio viscoso, aplicando as diferentes pressões para cada meio. O dispositivo BAC monosensor foi empregado para a avaliação em tempo real do processo de início de flutuação da FFS flutuante a partir de um escaneamento e posteriormente foi feita uma imagem magnética do mesmo. Todas os experimentos foram realizados com as soluções com pH 1,2 e temperatura de 37±0,5 ºC. Os resultados da taxa de liberação do metronidazol e o tempo de início de flutuação (FLT) revelaram que o aumento de pressão não apresentou diferença significativa na taxa de liberação do metronidazol nos diferentes meios, porém aumentou de forma significativa o FLT dos comprimidos, principalmente aplicando a pressão de 300 mmHg. Já as diferentes viscosidades dos meios, apresentaram diferenças significativas na taxa de liberação do metronidazol e no FLT, principalmente para o meio com viscosidade de 320 mPa.s. Esses eventos ocorrem, pois com o aumento da viscosidade, se forma uma camada densa ao redor do comprimido, com isso o fluxo de fluído para o interior do comprimido ocorre de forma mais lenta, resultando no retardo de reação do fluído com o núcleo do comprimido, diminuindo a liberação do fármaco para o meio e consequentemente o tempo de início de flutuação (FLT). |