Avaliação de um biosusceptômetro baseado no SQUID para medição da concentração do ferro no fígado e nanopartículas magnéticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ladino, Eduard Alexis Hincapie
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59135/tde-18042016-103858/
Resumo: Em pacientes com doenças relacionadas à sobrecarga de ferro, a contínua quantificação dos níveis de ferro no corpo é necessária. O método biosusceptométrico se apresenta como uma alternativa confiável em relação aos métodos tradicionais devido ser uma medição direta do ferro no fígado não invasiva. O sistema biosusceptométrico desenvolvido no nosso grupo de pesquisa (Biomag) foi analisado, verificado e tornou-se funcional em uma nova localização. Primeiramente foram feitas medições de estabilidade do sinal, avalição da resposta susceptométrica com a utilização de um phantom, avaliação da variabilidade do fator de calibração no tempo; assim como, medidas da resposta susceptométrica para soluções de cloreto férrico (Fe Cl3 6H2 o). Assim, verificando-se o correto funcionamento do equipamento. Foram realizadas medidas biosusceptométricas em 13 voluntários assintomáticos; na segunda parte, foram realizadas medidas em 48 pacientes com doenças relacionadas à sobrecarga de ferro no fígado (talassemia e anemia falciforme). Com os dados coletados foi possível calcular o fator de correção necessário para o cálculo da concentração de ferro nos pacientes; além disso, notar a dependência da contribuição do fluxo magnético do paciente com o raio do torso. Foi estimado que o erro na medida na concentração do ferro hepático para medidas in vivo é de 0,244 mgFe/gwt. Medições em nanopartículas magnéticas (Mn Fe2 O4-citrate) foram feitas para soluções com diferentes concentrações, com dois métodos de medida diferentes. Os resultados mostram o potencial do biosusceptômetro para detectar e localizar nanopartículas magnéticas dentro do corpo humano, ou a quantificação da concentração em soluções, com uma calibração prévia do equipamento