Acidentes rábicos em município do norte do Paraná: uma análise do perfil, conduta e sistema de notificação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fernandes, Maria Idalina Marques [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98388
Resumo: A raiva é uma doença letal e um grande desafio para a saúde pública do Brasil e em muitos países do mundo é passível de eliminação e prevenção no ciclo urbano por meio de medidas eficientes e intervenção junto ao ser humano e à fonte de infecção. A profilaxia é extremamente importante devendo ser adequada a cada caso após a anamnese e o preenchimento de todos os dados da ficha de notificação. Trata-se de um estudo descritivo quantitativo com o objetivo de analisar os acidentes rábicos quanto ao perfil, conduta adotada e preenchimento das fichas de notificação, em um município do Norte do Paraná. Foram analisados 1.057 casos de acidentes rábicos, sendo que em 70% deles a conduta foi adequada de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde e 30% foi inadequada, destas 6,9% não apresentavam informações suficientes para avaliação do caso, 16,1% não garantiam proteção e 7% apesar da conduta ser inadequada, garantiam proteção. A incidência de agressões neste estudo foi de 29,6/10.000 habitantes. O maior risco para os acidentes rábicos encontra-se na faixa etária de 0 a < de dez anos e idosos (5,7/1000 habitantes). Predominaram os acidentes em pessoas da raça branca com o Ensino Fundamental, sem diferença entre o gênero. A maioria dos atendimentos foi realizada por Enfermeiros nas Unidades de Pronto Atendimento (Hospital Municipal e Núcleo Integrado de Saúde III Zona Norte). Os meses em que mais ocorreram os acidentes foram janeiro e agosto, e o tipo de exposição mais frequente foi a mordedura com predomínio das lesões em mãos e pés, ferimentos únicos e superficiais. Em 71,8% dos casos não apresentava antecedente de profilaxia para a raiva. A espécie de animal predominante nos acidentes foi o cão, sadio passível de observação. No presente estudo, 66,9% das pessoas envolvidas em acidentes rábicos foram submetidas à profilaxia antirrábica apesar da maior dos animais serem...