Caracterização antigênica e genotípica de isolados do vírus rábico, de quirópteros da cidade de Botucatu-SP e região

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Menozzi, Benedito Donizete [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89935
Resumo: Os morcegos há algum tempo vem recebendo crescente importância em Saúde Pública, pois são considerados os principais reservatórios do vírus da raiva em grande parte do mundo inclusive no Brasil. Apesar dos morcegos manterem ciclos epidemiológicos da raiva há séculos, foi nas últimas décadas que a raiva em morcegos teve seu reconhecimento, por meio de pesquisas sobre o papel destes animais no ciclo epidemiológico da doença e também sobre suas variantes e suas implicações no desenvolvimento de novos reservatórios para o vírus da raiva, principalmente em regiões onde a doença em cães foi controlada. O estado de São Paulo, sob coordenação do Instituto Pasteur, realiza a vigilância epidemiológica para raiva por meio dos laboratórios credenciados para seu diagnóstico, no Laboratório do Serviço de Diagnóstico de Zoonoses da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – UNESP - Botucatu - SP está credenciado recebendo material para diagnóstico de diversos municípios da região. Entre os anos de 2003 e 2010 foram diagnosticadas como positivas pelas provas de IFD e Prova Biológica, 19 amostras de quirópteros não hematófagos. Estes isolados foram caracterizados antigenicamente pelo painel de anticorpos monoclonais cedido pelo CDCOPAS (Centers of Disease Control and Prevention, Atlanta, GA, USAOrganização Pan-americana de Saúde), revelando que sete destes isolados pertenciam a variante 3, que tem os morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus como reservatório, além de um morcego insetívoro do gênero Myotis que apresentou variante 4 característica do também morcego insetívoro Tadarida brasiliensis, além de outros três perfis não compatíveis, NC-1, NC-2 e NC-3. Todos os isolados foram submetidos a RT-PCR e seus produtos tiveram o gene da nucleoproteína (N) viral parcialmente...