Caracterização epidemiológica da raiva dos herbívoros no estado do Paraná entre 1977 e 2012

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Dognani, Romerson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14908
Resumo: Resumo: Realizou-se estudo descritivo retrospectivo da ocorrência da raiva dos herbívoros no estado do Paraná entre os anos de 1977 e 212, com o intuito de caracterização epidemiológica da enfermidade no estado Utilizando dados de notificação, os casos confirmados de raiva e o total de amostras de encéfalo encaminhadas para o diagnóstico laboratorial foram distribuídos por espécie, por ano, por meses do ano, por mesorregião geográfica e por municípios, aplicando-se o teste de Qui-quadrado para verificar se a doença estava associada a algum desses fatores Comprovou-se que a raiva é uma doença endêmica no PR, com ocorrência variável entre os anos e frequência mediana de 67 casos por ano Ocorre em todos os meses do ano, com maior número de casos nos meses de inverno (junho a setembro), acometendo, sobretudo, bovinos (86,9% dos casos) e equídeos (11,3% dos casos) Verificou-se grande difusão da raiva no estado, sendo registrada em 47,6% dos municípios, e a maior expansão geográfica de ocorrências aconteceu na última década As áreas de risco maior foram as mesorregiões Centro Oriental e de Curitiba, seguidas por Norte Pioneiro e Oeste Nas mesorregiões Noroeste, Centro Ocidental, Centro Sul e Sudeste ocorreu número menor de casos O número de casos de raiva por município se correlacionou com o número de abrigos de Desmodus rotundus conhecidos e monitorados (r=,469; p<,1) Sugere-se que a imunização anual de bovinos e equídeos passe a ser adotada com regularidade nas áreas de maior risco (mesorregiões Centro Oriental e de Curitiba) e encorajada nas áreas de risco intermediário (mesorregiões Norte Pioneiro e Oeste)