Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Périco, Lucas [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204122
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Resumo: |
A sexualidade, em toda sua complexidade, se coloca como elemento fundamental da existência humana. Um dos fatores essenciais de sua vivência é o entendimento acerca do gênero sexual, componente esclarecedor das formas de identificar-se e expressar-se no mundo. Viver nos padrões de gênero é o caminho esperado para a maioria das pessoas, mas nem todas se entendem e encaixam-se dentro das demarcações heterocisnormativas. Nesse sentido, a transexualidade atravessa as barreiras de gênero e permite que as pessoas vivam sua integridade sexual, por meio da forma que acreditam coincidir com suas verdades. Por sua vez, a escola tornou-se um espaço não só de educação formal, mas, muitas vezes, de reprodução e reforço dos estereótipos de gênero, perpetuando padrões, mesmo que subjetivamente. Neste sentido, nesse trabalho objetivou-se identificar e analisar as problemáticas do público trans na região de Araraquara – SP, durante sua vivência escolar, a fim de entender os impactos causados pelos estereótipos de gênero. O método de coleta de dados escolhido foi a entrevista semi-estruturada, pelo fato de haver maior grau de liberdade para que o entrevistado pudesse se expressar, sem que houvesse fuga das informações que se esperou obter. Foram coletadas entrevistas de 8 (oito) pessoas trans, sendo duas delas alunas do Ensino Médio, e 6 (seis) que já concluíram a Educação Básica. Notou-se que a vivência do público trans na escola é traçada por inúmeros problemas, como: a rejeição das pessoas à transexualidade, o desrespeito ao nome social, dificuldade no uso dos banheiros públicos, a violência e processos discriminatórios, a falha da atuação docente e da gestão escolar na promoção da diversidade sexual humana, entre outros. É possível observar um avanço no respeito ao direito das(os) transsexuais, transgêneros e travestis, porém ainda há marginalização dessas pessoas e esse fator afeta diretamente em suas experiências como discentes. Também, a partir desse trabalho, produziu-se um documentário biográfico com o intuito de conscientizar as pessoas acerca da temática. |