Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Xavier, Thaís Pimentel de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48137/tde-15022021-171231/
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Resumo: |
Esta dissertação é o resultado de uma investigação sobre como pessoas que se autoidentificam como trans* vivenciaram processos de exclusão e abjeção e forjaram formas de resistência na tentativa de garantir o seu direito à educação. Ainda que a Constituição Federal de 1988 acene com a garantia desse direito para todxs, sem quaisquer formas de distinção, essa é uma realidade que não se efetiva para grupos marcados por gênero, etnias/raça, sexualidades e classes sociais inconformes. O estudo foi realizado por meio de uma pesquisa qualitativa, que contou com cinco entrevistas com pessoas trans*, vinculadas ao Centro de Cidadania LGBTI Luana Barbosa dos Reis, com o intuito de aprofundar a compreensão da relação entre os processos de autoidentificação como trans* e a relação estabelecida com a escola nesse percurso. Os resultados da pesquisa revelam que a escola se configura como uma esfera excludente em relação à permanência de estudantes que desafiam as normas de gênero. No entanto, a existência de pessoas trans* no ambiente escolar convida a repensar as relações de gênero e o formato da instituição escolar e a propor uma escola realmente inclusiva. |