Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Lealis Conceição [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103690
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Resumo: |
O universo da criação literária de Moacyr Scliar (1937 - ) funda-se na recriação paródica do insólito filtrado pela visão irônica do escritor, que emprega o recurso da mise-en-abyme para estruturar sua poética. Para comprovar essa afirmação, selecionamos três novelas: Mês de cães danados: uma aventura nos tempos de Brizola (1977), A mulher que escreveu a Bíblia (1999) e Os leopardos de Kafka (2000). Nas obras citadas, enfatizamos a ironia como princípio da carnavalização na relação paródica entre a ficção e a história do Brasil, a Bíblia e a Revolução Russa, respectivamente. A intensidade da ironia scliariana é característica de uma espécie de parábola contemporânea, que combina a fantasia com a tragicômica realidade. Quanto ao aspecto estrutural das novelas, trata-se da especularidade narrativa, configurada pela mise-en-abyme, como postula Dällenbach (1977), uma vez que tal processo constitui um dos sustentáculos de apropriação do insólito pela ironia da paródia. |