Ironia e paródia em O Rabi de Bacherach, de Heinrich Heine

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Dias Junior, Antonio Herembergue
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8144/tde-30112009-145408/
Resumo: Heinrich Heine (1797-1856) é costumeiramente lembrado como um escritor engajado. Ora lido como um defensor do povo judeu do qual descendia ora como um intelectual livre que buscou um olhar crítico sobre as religiões e sobre o mundo burguês em formação. Sua obra O Rabi de Bacherach (1840) literaliza a saga do povo judeu em face do cristianismo na Alemanha. Eis, portanto, um vasto leque de possibilidades para análise do engajamento político de Heine, que se mostra nessa obra não de modo panfletário, senão a partir de uma visão crítica da religião. Dentro desse viés, o presente trabalho propõe-se a fazer uma leitura do seu Rabi destacando os recursos estilísticos da ironia e da paródia, acionadas frequentemente por Heine para operar com forças políticas de sua época, o que marcou profundamente sua poética ao mesmo tempo jocosa e crítica.