Estudo prospectivo do diagnóstico por imagem em cães com ruptura do ligamento cruzado cranial. -

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oliveira, Rodrigo dos Reis [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89115
Resumo: exame radiográfico e a ultra-sonografia foram avaliados como técnicas de imagem no diagnóstico de ruptura do ligamento cruzado cranial (LCCr) em cães. Verificou-se sexo, raça, peso e idade dos animais atendidos no Hospital Veterinário (HV) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ)-UNESP, Botucatu-SP. Num período de 12 meses, 31 cães com suspeita de ruptura do LCCr foram submetidos a exames radiográficos e ultra-sonográficos com objetivo de verificar sinais compatíveis com a lesão. Os casos positivos foram encaminhados para cirurgia, no intuito de confirmar o diagnóstico O e reparar a lesão. Foram verificados por meio de artrotomia 23 casos de ruptura total e dois casos de ruptura parcial do LCCr. Não houve diferença significativa entre machos e fêmeas, bem como entre animais inteiros ou castrados. Os cães sem raça definida foram os mais acometidos, seguidos pelo boxer, pit bull, pastor alemão e rottweiler. O animal mais leve pesava 8,4kg e o mais pesado 71kg, sendo a média igual a 27,9kg. Cães com peso igual ou inferior a 15kg apresentaram uma ocorrência menor da doença quando comparados aos animais com peso acima de 15,1kg. A faixa etária variou entre 12 meses a 13 anos, não sendo verificada variação considerável ao compararmos animais jovens e maduros. O exame radiográfico diagnosticou corretamente a lesão em 84% (21) dos casos, e quatro (16%) animais tiveram resultado falso-negativo. O exame ultra-sonográfico foi capaz de diagnosticar acertadamente 76% dos casos, e fornecer diagnóstico favorável nos 24% restantes, apresentando 100% de resultados positivos. No presente trabalho pudemos concluir que tanto o exame radiográfico quanto a ultra-sonografia são modalidades que podem contribuir de forma positiva no diagnóstico da ruptura do LCCr em cães.