Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Correa Ramírez, Luz Angela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214218
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Resumo: |
Introdução. Neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) é uma forma maligna da doença trofoblástica gestacional. A maioria de estudos em NTG desenvolvidos na América do Sul são de base hospitalar, é, portanto não fornecem informações suficientes sobre o comportamento e a resposta no tratamento da NTG. Objetivo. Avaliar a taxa de resposta completa, e falhas no tratamento relacionadas à resistência ou toxicidade, bem como identificar os fatores clínicos associados à resistência na primeira linha de quimioterapia em pacientes sul-americanas com neoplasia trofoblástica gestacional pós-molar de baixo risco. Método. Estudo multicêntrico retrospectivo, incluindo pacientes com estadiamento FIGO de NTG pós-molar de baixo risco atendidas em centros de Argentina, Brasil e Colômbia entre 1990 – 2014. Das 229 mulheres com NTG de baixo risco, 163 foram elegíveis para participar do estudo. Foram obtidos dados sobre as características das pacientes, apresentação da doença, e resposta ao tratamento. As variáveis características das pacientes, da doença e do tratamento foram colocadas em tabela de frequência. Variáveis associadas ao desenvolvimento de resistência ao tratamento foram realizadas com análise univariada. Resultados. Um total de 163 pacientes foram incluídas na análise. A taxa global de resposta completa para a primeira linha de quimioterapia foi de 80% (130/163). As taxas de resposta completa com metotrexate e actinomicina D como tratamento de primeira linha, e da actinomicina D como tratamento na segunda linha após a falha do metotrexate foram de 79% (125/157), 83% (5/6) e 70% (23/33), respetivamente. Mudança de regime foi associada à resistência (97%, 32/33) e toxicidade (3%, 1/33) (mucosite grau 3). Fatores clínicos associados com a resistência foram: tempo entre o diagnóstico de NTG e início da quimioterapia (p= <0,001), número total de ciclos para a remissão (p= 0,0003), e aumento no escore FIGO (p= 0,008). Conclusão. O tempo entre o diagnóstico de NTG e o início da quimioterapia, o número total de ciclos para alcançar a remissão da hCG, e o aumento no escore FIGO foram fatores independentes associados com à resistência à terapia de primeira linha com agente único na NTG de baixo risco. Pacientes sul-americanas apresentaram respostas semelhantes as descritas em países desenvolvidos, quando diagnóstico e tratamento da NTG de baixo risco são oportunos e realizados em centros especializados. |