Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Maria Eunice Barbosa Vidal [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101409
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi encontrar novos direcionamentos para o ensino de língua, na dinâmica complexa da ordenação de ideias em textos escritos por alunos universitários. Nossa hipótese básica é de que um número considerável de jovens ingressantes no ensino superior não redige com clareza por falta do necessário domínio das estruturas sintáticas e suas funções, o que decorre, a nosso ver, de um equívoco na concepção de língua e de escrita sob a qual eles foram educados. Com o intuito de compreender as estratégias linguísticas utilizadas por alunos recém-admitidos em faculdade, para organizar com clareza as suas ideias, recorremos à perspectiva funcionalista e aos postulados da Linguística Cognitiva, uma vez que esses modelos teóricos partilham a mesma noção de que a língua é parte da cognição humana, devendo, pois, ser estudada em função do contexto sociocomunicativo. O corpus desta pesquisa é constituído por um conjunto de textos escritos por ingressantes em Direito, visto que deles — mais do que outros profissionais — serão exigidas habilidades linguísticas capazes de corresponder, de forma clara, aos anseios de seus clientes. Nossa amostra resultou de atividades de reescrita de textos confusos ou ambíguos que foram oferecidos aos alunos em sala de aula. A proposta de refacção textual foi baseada no paradigma dos Sistemas Complexos, que entende que tanto a parte está no todo, como o todo está nas partes de que se compõe. Desse modo, os alunos foram levados a buscar soluções de clareza para seus textos, trabalhando intuitivamente, procurando orientação de reescrita somente no princípio da complexidade de passar da desordem (caos) para a ordem sem receberem instruções gramaticais explícitas. Os resultados permitiram a valiosa possibilidade de ensinar questões de língua confiando na reordenação de estruturas pelos próprios alunos |