Memória literária e Análise Linguística: uma intervenção na escrita de alunos do 7. ano do Ensino Fundamental
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras Brasil UFTM Programa de Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/425 |
Resumo: | Esta dissertação teve como objetivo principal verificar como uma concepção de linguagem e de ensino pautada na interação pode auxiliar o professor de Língua Portuguesa (LP) a planejar um percurso teórico-metodológico para que o aluno do Ensino Fundamental II possa avançar nas habilidades de escrita. Por meio de uma intervenção didática, visou ao aprimoramento linguístico na escrita de Memórias Literárias de alunos do 7º ano do Ensino Fundamental. Nessa intervenção, fora privilegiado o trabalho com o texto em uma concepção interacionista da linguagem, à luz da Análise Linguística (AL). Esta se configura como uma mudança na forma de conduzir os estudos linguísticos em sala de aula, com base na leitura e escrita de textos como ações sociais significativas, como proposto por Geraldi (2011, 2013). A intervenção teve como ponto de partida a leitura de Memórias Literárias (ML) de autores consagrados – Barros (2010), Belinky (1995), Gattai (2000), Laurito (2002) – para que o aluno pudesse ter uma razão para dizer e o como dizer. A produção escrita, por sua vez, norteou as atividades linguísticas mobilizadas para que esse aluno pudesse progredir na reescrita de seu texto. O corpus analisado foi composto pelas produções iniciais e reescritas feitas em dois planos de intervenção: um piloto, aplicado em uma turma de 25 alunos de uma escola estadual da cidade de Uberaba – MG e o Plano de Intervenção final aplicado em uma segunda turma de 32 alunos também do 7º ano de outra escola estadual da mesma cidade. A análise das produções e reescritas buscou verificar se uma proposta de ensino embasada na AL pôde ajudar o aluno a aprimorar sua escrita em questões de ordem textual (progressão, coesão e coerência), sintáticas (concordância verbal) e ortográficas. Como resultado, a AL configurou-se como uma teoria que torna o trabalho linguístico mais significativo, visto que foca nas habilidades do dizer que o aluno apresenta não dominar. Além disso, priorizar o texto do aluno como a retomada de voz do sujeito aprendiz no fazer metodológico em sala de aula, possibilita que professores e alunos sejam protagonistas da produção de saber. |