Ilhas de calor e conforto térmico em conjuntos habitacionais construídos pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) em Martinópolis-SP (Brasil)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Milani, Tiago Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217417
Resumo: A rápida urbanização brasileira que ocorreu, principalmente, após os anos de 1960, proporcionou várias formas de degradação do ambiente urbano, interferindo significativamente na qualidade de vida dos citadinos, além de provocar déficit habitacional. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) foi uma das iniciativas realizadas pelo Governo do Estado de São Paulo para amenizar esse déficit. No entanto, empreendimentos realizados pela companhia priorizaram construções em massa em detrimento da qualidade, muitas vezes ignorando as características climáticas e ambientais dos locais e uniformizando o padrão construtivo, favorecendo a alta densidade construtiva, com lotes pequenos e impermeabilização total ou parcial do solo. A partir da proposta teórica e metodológica do Sistema Clima Urbano (SCU) (MONTEIRO, 1976), esse trabalho teve como objetivo investigar a geração de ilhas de calor em Martinópolis/SP e verificar como o conforto térmico se manifesta em conjuntos habitacionais construídos pelo CDHU na cidade. O trabalho se utilizou de técnicas já consolidadas na investigação das ilhas de calor e do conforto térmico, tais como registros da temperatura e umidade do ar em pontos fixos, transectos móveis, imagens termais do satélite LandSat 8, e, para o cálculo do conforto térmico foi utilizado o índice THI de Thom (1959). Os resultados indicaram que o conforto térmico externo das moradias apresenta relações diretas com as ilhas de calor, sobretudo durante à tarde quando há, naturalmente, o aquecimento mais elevado, já o conforto térmico interno das moradias está mais associado aos sistemas atmosféricos atuantes.