Análise da distribuição de tensões em reabilitação com implantes cone morse em maxilar posterior: estudo pelo MEF 3D não linear

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lemos, Cleidiel Aparecido Araujo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/134304
Resumo: Este projeto teve como objetivo analisar as tensões geradas por próteses fixas unitárias e esplintadas sobre implantes cone morse, em maxilar posterior, variando o comprimento dos implantes e fixação protética, por meio do método dos elementos finitos tridimensionais não linear. Foram simulados 12 modelos tridimensionais com ajuda dos programas de desenho assistido Rhinoceros 3D 4.0 (NURBS Modeling for Windows, USA) e SolidWorks 2011 (SolidWorks Corp, USA), além do programa InVesalius (CTI, São Paulo, Brasil), utilizado para confecção da porção óssea. Cada modelo representou uma seção de osso da região posterior maxilar, na forma de um bloco de osso tipo III (cortical e esponjoso), com a presença de 3 implantes do tipo cone morse, com 4,0mm de diâmetro e com diferentes comprimentos, colocados 1mm infra-ósseo, suportando prótese de 3 elementos, com coroas metalocerâmicas. No capítulo 1 foram considerados modelos variando os sistemas de retenção (Parafusadas x cimentadas), e o fator esplintagem (próteses unitárias x próteses esplintadas), enquanto que no capítulo 2 foram considerados apenas próteses unitárias variando os sistemas de retenção (Parafadas x cimentadas) e o comprimento dos implantes (7,0mm, 8,5mm, 10mm e 11,5mm). Os desenhos tridimensionais foram exportados ao programa de pré e pós processamento FEMAP v.11.0 (Siemens Product Lifecycle Management Software Inc. USA) para geração da malha, restrições e aplicação de uma carga de 400N axial e 200N oblíqua (45°), nas vertentes internas da coroa. A análise foi realizada no programa de elementos finitos NEiNastran 11 (Noran Engineering, Inc., EUA) e os resultados foram visualizados através de mapas de tensão von Mises e Tensão Máxima Principal individualizados em cada modelo proposto no programa FEMAP v.11.0. Os resultados do capítulo 1 mostraram que as próteses cimentadas apresentaram comportamento biomecânico superior em comparação com as próteses parafusadas, principalmente no carregamento oblíquo com melhor distribuição de tensões na região de implante/componente, bem como para o tecido ósseo. A esplintagem favoreceu o compartilhamento das tensões entre os implantes/componentes de ambos os sistemas de retenção, porém, em relação ao tecido ósseo foi verificado vantagem na redução das tensões distribuídas somente nas próteses parafusadas no carregamento oblíquo. Os resultados do capítulo 2 evidenciaram que as próteses cimentadas apresentaram comportamento biomecânico superior na distribuição de tensões na região de tecido ósseo cortical em comparação com as próteses parafusadas. Os implantes curtos (7 mm) apresentaram maiores áreas de tensões de tração distribuídas na região dos implantes/componentes, e tecido ósseo, com diferença significativa nas próteses parafusadas. Assim, é possível concluir que as próteses fixas implantossuportadas cimentadas foram mais favoráveis para a distribuição de tensões na região de implante/componente, e tecido ósseo, porém, a esplintagem contribui a redução das tensões distribuídas no tecido ósseo somente nas próteses parafusadas. Os implantes curtos (7 mm) apresentaram pior comportamento biomecânico, principalmente nas próteses parafusadas.