Análise do comportamento biomecânico por meio de elementos finitos, de próteses parciais fixas, apoiadas sobre diferentes conexões entre dente-implante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lencioni, Karina Albino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-10082015-114859/
Resumo: Limitações anatômicas, falhas na osseointegração, necessidade de esplintagem de dentes naturais com comprometimento periodontal podem levar a união dente-implante. Alguns autores relatam que a união com conexão da prótese semi-rígida pode causar a intrusão do dente natural, por esse motivo o uso de conexão da prótese em monobloco vem causando maior sucesso. Com isso o objetivo do trabalho é analisar a distribuição de tensão pelo método dos elementos finitos, em prótese sobre conexão dente-implante alterando o tipo de conexão da prótese, rígida e semi-rígida, e o tipo de conexão do implante, cone morse ou hexágono externo, em regiões de ligamento periodontal, osso periimplantar e conjunto prótese e implante. Para a realização do trabalho foi realizado o escaneamento dos dentes 45 e 46, através de um microtomógrafo (SkyScan, Kontich, Bélgica), as imagens em 3D dos implantes e componentes protéticos foram cedidas pela empresa Neodent (Curitiba, PR, Brasil). Nesse trabalho foram desenvolvidos quatro modelos tridimensionais todos eles representavam um hemiarcada mandibular direita com presença do dente 45 e ausência do dente 46 e 47, foram feitos modelos com implante com conexão hexagonal externa e prótese com conexão rígida ou semi-rígida, e modelos com implantes cone morse com prótese com conexão rígida ou semi-rígida. As modelagens foram realizadas no programa Rhinoceros 3D (Robert McNeel& Associates, EULA, EUA) o programa utilizado para análise dos elementos finitos foi o ABAQUS FEA (Simulia, Providence, RI, EUA).Os resultados mostraram que modelos com conexão do implante em hexágono externo geraram uma tensão de tração na distal do ligamento periodontal com presença de tensão de compressão da região apical do ligamento periodontal, sugerindo uma possível rotação do elemento dentário com posterior intrusão, independentemente do tipo de conexão protética. Já em modelos com implantes cone morse observamos uma maior distribuição de tensão no ligamento sugerindo até mesmo uma anulação da forças de tração, também independentemente do tipo de conexão da prótese. Foi observado também que próteses com implantes cone morse sofreram maior distribuição de tensão, que próteses com implantes hexágono externo, porém foi observado maior concentração de tensão na região de união pilar/implante nos dois tipos de implantes usados, não dependendo do tipo de conexão da prótese. Outro resultado observado foi um maior acúmulo de tensão no osso cortical que no osso medular, e também maior tensão no osso cortical em modelos com implante cone morse que em modelos com implante hexagonal externo, para os dois tipos de conexão da prótese. Com isso, concluímos que independentemente do tipo de conexão da prótese, o uso de implantes cone morse na união dente-implante gerou melhores resultados que o uso de implantes hexágono externo.